segunda-feira, 31 de maio de 2010
Dear Diary
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Fai quello che sei
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Insieme a te non ci sto piu
Nao consigo sentir muita coisa, em termos de emoçoes mesmo. Parece que logo que aparece uma emoçao estilo carbohidrato complexo, abre-se um buraco em meu corpo que absorve a energia e a converte em ITES. Gastrointerite, gastrite, amigdalite...que mais vira?
Eu falei de rememorizaçoes na outra postagem...Uma delas que faz quase uma semana que revira e o tal tema de voce.
Eu nao consigo lembrar de voce. Voce que foi tao importante de forma tao vital, como pode isso? Nao consigo lembrar de voce, de seu cheiro, do gosto, do toque, das conversas e risadas. Nao lembro quem eu era quando me senti atraida por voce e nao consigo lembrar quem voce era quando naquele infame domingo sai da sua casa em prantos, contorcendo debaixo de um torcicolo de outra dimensao de dor. Nao sei se chorava mais pela dor do musculo ou pela dor da maneira que deixamos tudo. Ou melhor, como EU deixei as coisas...isso eu lembro vagamente. Para sair tive que praticamente assinar em sangue o documento de que eu era a unica responsavel por tudo e que voce, meu deus, voce era vitima de uma borderline desvairada, mal-diagnosticada e mal medicada. Sua fe em mim realmente impressiona.
Eu lembro de dirigir ate a farmacia mais proxima, retorcida, enxergando o mundo e as listras na pista pela horizontal da minha cabeça deitada no ombro. Lembro de entrar na farmacia e assustar o vendedor, pedindo um relaxante muscular em prantos...e alem de tudo completamente descabelada pois voce havia amarrado meu cabelo, e me perdoe, mas voce nao tem o dom de amarrar cabelo muito bem nao...Especialmetne naquele dia, paciencia zero.Vai saber o que o pobre vendedor pensou da situaçao toda absurdamente absurda e patetica. Eu te ligo apesar de tudo e peço ajuda, nao tem como dirigir e nao consigo nem abrir a porta do carro porque as chaves cairam no asfalto junto com as moedas do troco e quem diz que consigo, nao consigo, nao consigo, por favor, pela ultima vez, seja meu namorado. Orgulho zero, noçao tampouco.
Ha muito que fazemos diante da dor que em um momento qualquer nos juramos incapazes de praticar.
Voce disse nao, que nao podia ir me ajudar, passar bem. Ok, nao posso dizer que nao se deve esperar uma resposta dessa quando voce acaba de terminar com alguem e 5 minutos depois liga pedindo favores.
Entao desligo e comeco a me agachar ate o chao sem conseguir olhar para ele, tateando com as maos, pois o pescoço nao permite que o rosto vire e procure tambem. Passa um menino adolescente e o assusto tambem, com a cara toda marcada de lagrimas, torta e francamente, - doida - peço se ele pode me dar uma ajudinha e catar as chaves e moedas...Bom rapaz.
Moral da historia: cheguei em casa e o torcicolo passou aos poucos.
Eu me deixei convencer naquele dia da minha insanidade e incapacidade de relacionar com qualquer ser humano. Por uns bons meses depois so conseguia me enxergar por esses seus olhos e palavras e te digo agora: doeram. Junto com muitas outras que so agora consigo repudiar com toda a força apropriada da raiva diante do que causa injuria.
Foi preciso um mutirao de pessoas, a começar pelo psiquiatra que logo repudiou a hipotese que eu trouxe (tremendo) de borderline e que me apontou o obvio da maldade, ou no minimo da extrema distorçao, por tras de muitas frases suas que ecoavam na minha alma.
Seuproblemaequevocenaosecompromete
ninguemvaiteamarcomoeu oquetemoseespecialevocetemduvidasvoceficaduvidando
eunaoaguentoissovocememachucacomtantafrieza
tenhomedodevoceficarsozinha
soeuconsigoteaguentaretecompreenderetedartantoamor
eusotedouamoromaispuroamorevocefrancamentequantaingratidao
naoaguentomaisvervocechorare
voceaindapensaemsermae
vocesabequenaoeumbompartidone?
conheceotaldoborderline?pensenisso
Nao quero mais escutar isso.
Ressignificaçoes...
Algumas frases retornam nesse presente tao repleto de novo, "exigindo reconciliaçoes".
Mas nao sei como fazer isso se nao lembro de voce, nao lembro de mim, nao nos reconheço; somos dois estranhos oramai.
terça-feira, 18 de maio de 2010
A Simple Quote
Na fila do banco
domingo, 16 de maio de 2010
Lights Will Guide You Home
sexta-feira, 14 de maio de 2010
La mia follia
Vorrei poter parlare in italiano in qualsiasi situazione. Vorrei poter uscire per strada e leggere le cartelli che mi parlano in italiano, sentire le voci che chiccherano, chiedere informazioni, accendere la t.v...tutto in italiano...e sommergermi in questa follia linguistica, sorridendo contentissima.
In questa fantasia mi sento più io, mi sento accolta, raccolta, sicura. Non me lo so spiegare, ma è così. Come un’altra realtà dalla quale sono uscita molto tempo fa e finalmente sarei tornata, come un grembo oppure un’utero che mi sfugge alla memoria ma c’é, com tutta certezza assoluta...Nostalgica, io? Maddai...
terça-feira, 11 de maio de 2010
Pro-agonize
The blog you don’t know...
I have probably erased many more post than I have left posted.
Do you believe in Maya? Maya, voce acredita em voce? A dream asked me this question this morning. I answered with a silent "no" and my head hung low, because the question-asker already knew the answer - he needed me to realize it.
Acreditar means to give credit to something,to validate it, not only to believe.
Dear diary,
There are too many shoes in my room and too little willpower to put them away…know the feeling?
Repetitions of life…put the shoe away, take it back out, brush your teeth, get them dirty, clean them again, breathe in, breathe out and back in again.
Eternal repetition, eternal doing and undoing. I am pure repetition, in writing, in thoughts, in attempts and mistakes.
In themes, in dreams, in phrasal structures.
Wonder comes out of the moments when we step slightly out of scheme and suddenly see everything from an entirely different perspective. Then you go back to repetition and the familiar, but now something has opened up, a new idea, a new possibility, not so new, not so unlikely as it first seemed –till there comes a moment when that newness has become your nowness and starts to participate in the regular throws of repetition. So, alas! The illusion returns that nothing changes and dear Lord, get me away from here, etc…and then the reverse can happen…you take one step out of line, back to where you were before opening new paths, and you get a view of what it all used to be like and that’s a whole other kind of shock in and of itself…How soon we forget the world before the present and the present beliefs we hold. The shock serves as a wake up call – hey, move on, hey, be grateful, hey, look, there is always movement, there is always growth, no matter how much you desire to fight against it.
And if that’s true when we’re fighting against life’s flow, imagine when we stop a little and stop resisting, imagine what wonders can be worked…And then take that idea one step further…imagine you not only don’t resist, but become a helpful little participant, helping some things along every now and then….Like getting up and going after that thing you’ve been putting off for weeks or months or years, or stepping off the brakes of self-tolerance, forgiveness and just plain good will.
And then from there...who knows, become a little (or not so little...) protagonist and grab that sword and open headway, capable of sustaining the condition of being alone in your agony (pro-agonize), for now you have successfully nurtured and created your own and intransferrable quest, like all good heroes and hermits do.
sábado, 8 de maio de 2010
Something to Seriously Consider
"The stomach always knows what it wants, it's quite amazing like that." - in a previous post not too far away
Quando escrevi "one enormous run-on for you", nao imaginava que estava tao perto de profetizar a magnitude dos poderes estomacais de expressao. A Grandileza, or Muchness, de seus poderes, como diria o Chapeleiro de Alice. O estomago bufou feito um vulcao quinta feira, uma insurgencia espetacular de acidez e ardencia. De acordo com a medica, gastroenterite. Espero que sim, pois de acordo com o Wikipedia, dura de 1 a 3 dias, e hoje e dia numero 3.
No centro pedi um passe, pois sentia a dor delineando os contornos do meu pequeno estomago. Deitei na maca e pensei comigo mesma, "se eu pudesse ver alguma coisa, estaria todo vermelho". Tomei o passe e ele me disse, "Tava todo vermelho, como em carne viva, agora esta rosa" e acrescentou "me explicaram que tem a ver com seu estado emocional e aplicaram algo a sua fronte, para equilibrar algo algo e algo" (que nao lembro direito). Pra cuidar da alimentaçao, especialmente!
Okay, sim senhores. De repente me senti como essas jovens businesswomen de 30 e tantos anos de terninho e uma pasta executiva, falando em dois celulares ao mesmo tempo, que se consome em uma ulcera fulminante. De repente, sou essa pessoa? De repente o estresse do mundo de negocios feroz virou meu estresse?
...
Graaande silencio. Something to seriously consider.
I want my muchness in ways other than illness, I pray thee.
Ah!
E nesse exato momento, lembrei do meu sonho, aquele que me fugiu o dia todo.
Estava num grupo que planejava umas Olimpiadas, mas era muito tosco e mal-feito, pois eramos um grupo de jovens e fizemos o possivel. Inventamos tudo, as coreografias, as fantasias, as danças, etc...So que acaba a nossa Olimpiada e os proximos sao a Finlandia que chega com aquele profissionalismo todo que realmente sao as Olimpiadas, estaturas nordicas, danças no gelo e fantasias elegantes na apresentaçao de abertura...Ficamos olhando, impressionados, no topo de uma montanha onde acontece tudo e onde fica nossa "escola", que e de internato, moramos la. Eu estou indo embora e decido adotar um coelho que e enorme e meio mutilado e aleijado, pois ele foi cortado na metade e juntado novamente, so que ficou mais curto que o normal e mais pernudo que o normal, entao ele nao consegue se movimentar muito bem, mas ele e muito simpatico. Sinto um amor enorme por ele, um carinho maternal instantaneo. Vou leva-lo comigo, mas ai me dou conta que nao posso levar esse coelho aleijado comigo, pois ninguem vai aceita-lo em casa, nao vou ter ajuda nem apoio para cuidar dele. Tenho que abandona-lo. Chorando, vou embora.
Hoje nao quero parar de escrever...mesmo virando essa coisa solta assim e nada nada editado nem bem elaborado. Nada de espertezas nem tecnica. O teclado nao tem nem acentos, entao francamente, o decoro foi-se faz tempo.
Ainda estou em recuperacao da tal "gastroenterite" e ja sinto sono profundo as 8 e tantas num sabado a noite. Um leve febrilamento que me segue desde ontem mas nada que seja febre febre. Lembro de 2a feira de clientes e atendimento e negocios e pessoas irritadas e sinto o estomago queimar um pouco mais. Parece que quer chorar, se pudesse. Nao me faça voltarrrr, noooooo! Eu olho pra ele e olho pra mim e me pergunto, havera lugar para nos nesse mundao de meu deus? Preciso achar, preciso desse lugar, ou melhor, preciso acreditar que isso exista, pois desse jeito nao da, nao vale a pena, nao e vida. Nao e a minha vida.
Algumas pessoas (leia-se, mae, leia-se, todas as pessoas que operam como ela) dizem, haha, grande coisa voce ficar nervosa, bem-vinda ao mundo!
O cinismo tem o mesmo gosto de buscopam, ou para ser mais adequada ao meu novo contexto, a gotas de dipirona pingados um por um, por um...ate 4o. Nao sei o que eu vi naquele coelho que me fez leva-lo, e depois o que me fez chorar. Porque e tao dificil se sentir adequado ou sentir o mundo adequado? Porque nao ha lugar para um coelho que pula engracado e de tao feio e bonito?
E mais importante que isso, o que esta acontecendo que pessoas precisam cortar coelhos ao meio?
Something to seriously consider...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Belle and Sebastian Therapy
I call it B&S therapy, these phases when the only sound that will suffice is that of our loverly scotty group with witty vocals and instrumentals. There is nothing like rediscovering a particular song and having it come to life yet again with all the meaning it had plus new ones. Poetry dark, sarcastic and very human. They don't beat around any bushes and tinge it all with particular innocence. I find there is always an appropriate line for any situation...I'll let them speak for themselves!