segunda-feira, 25 de junho de 2012

TIREEEDDD


Of being pregnant.

I am grumpy a lot of the time, overly sensitive and just need to be left alone, lest I explode in tear or in rage or in self-pity.

I feel such irritation with the world, with all the shit in it and all the people who do stupid things. I've never been this way, so judgmental and impatient. I don't understand why people do things to make other people's lives harder or sadder or full of grief. That includes politicians and all sorts of decision makers to just other people on the street who do things such as litter or people in cars who drive recklessly and don't really care about the feelings of the person next to them. URRRRURURURURUGHHGHGHGHGHGH.

I have to remember that mantra that "I'm doing the best I can" and live with that.
I'm tired of watching everything I eat, of planning ahead at least 2 meals all the time, tired tire tired of caring how much oil or grease or whatever. Tired of feeling like my weight is a little monster that can lose its temper if I eat just one piece of chocolate.
I don't understand why I need to do more bloodwork to check for anything diabetes related if I don't have any telltale signs of it, or any symptoms. I don't understand why I have to get another ultrasound done, if everything is ok. Why must we always assume that something will go wrong?

All her things have been bought/gifted and are sitting quietly in the guest room until we can set it all up in the new place. I hope that helps some, the setting up, decorating, etc.

I want my old weight back, my old sense of balance, my old hips, my butt, my thighs back. My circulation.
My BRAIN, my energy. Ooooohhh I'm feeling so selfish and childish right now. Doing the best I can.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ambiguidades Ctd.



Às vezes fico quieta, quietinha, querendo sentir seus movimentos. Às vezes não preciso ficar quieta pra sentir seu terremoto. Às vezes aperto a barriga ligeiramente só para provocar uma reação sua. Tento não abuser disso, na verdade faço bem pouco. Você é tipo um peixinho escorregadio que foge da pressão.
Às vezes não consigo entender o que está acontecendo comigo, conosco. Tenho me sentido tão melhor e talvez me acomodando à nova situação física que levo um choque de estranhamento quando lembro que essa barriga, esse peso, todas essas consultas e exames estão levando a algum lugar – que é você sair daí. Que você existe mesmo, separada de mim. Bem, por enquanto não, mas mesmo assim, mesmo na simbiose do cordão e no empréstimo do meu útero, você é você.
Não sei se é possível de se “entender”, a gravidez. Como assim?! Como assim…quem é você? Tampouco achei que um dia isso seria real para mim. Foi mais cedo do que podia imaginar e o simples fato de que foi uma escolha também me tira do sério. Eu tive esse poder? De permitir? De acolher?
Às vezes não quero mais saber da barriga, quero meu corpo de volta, quero poder me mexer com mais liberdade. E às vezes penso em como será o vazio quando você nascer, se vou estranhar, tal como estranho o estado de cheia.
Eu durmo e acordo quase como um bebê, entrando e saindo de estados de consciência variados durante todo o dia. Sono, xixi, comida, atenção…são minhas necessidades básicas e praticamente únicas.
A ioga me faz incrivelmente bem. Me sinto mais forte e mais “definida” quando estou lá. Tem sido ótimo conviver com as outras alunas e a professor. As posições me emprestam calma e ritmo.
Às vezes vou deitar e quero chorar, fico manhosa. Não entendo bem do que se trata. Até acredito que minha falta de concentração e de memoria tem a ver com a maneira que consigo lidar com o mundo externo, em pequenos intervalos por vez. Se extrapolar do meu limite, não vai ser registrado. E tem sido assim que tenho lidado com todas as mudanças que tem acontecido. Lido com o que dá, dia por dia, nos meus lapsos de consciência. Nos de inconsciência peço para meu cérebro processar o que não consegui processar ainda.
Não consigo entender o que quer dizer o último trimestre. Confesso que a ansiedade aumenta um pouco ao pensar nisso. Então não dá pra pensar demais 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Luas Cheias


Lua cheia. Já são cinco luas cheias e quatro pela frente.
A barriga cresce feito essas luas, só que nunca mingua.
Se eu me entrego, tudo fica tão melhor, tão mais suave.
Se me entrego à nova realidade, à nova configuração.
Quando tento manter algo como era, em vão, sofro.
E tudo bem, agora posso dizer, tudo bem.
Os ajustes maiores já foram feitos e tenho aprendido muito.
Sobre mim, sobre meu corpo, sobre que preciso
e como conseguí-lo, ou repudiar o que não se encaixa.
Sem rodeios. O enjoo tem o dom de ensinar essa lição.
Tem uma autoridade que surge com a saliência da barriga.
Você sabe do que precisa, do que gosta, quer e não quer
e ai de quem não te escuta. Ai de você mesma se você não se escutar.
Então é isso, a entrega é mais suave.
Mais quatro luas.
Suas roupas estão aqui e as outras mil coisinhas
que daqui a pouco estarão preenchidas por você.
Com seu cheiro, cuspe, choro, perninhas gordinhas, etc...
Ó menina...