sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Not That Chained up Little Person 2


Gritei também com você, P, na sua versão do meu pesadelo recorrente.
Fase de sonhos exorcizantes.
Antes você falava, apontava, sussurava e eu não podia te olhar, cabeça baixa e o medo enorme.

Hoje eu gritei e te mandei pra PQP, isso mesmo.
Você numa assembléia evangélica me vê a mil metros de distância e fica indignada, como ouso aparecer na sua frente? Você grita, me xinga, me humilha  e me acusa de estar dando em cima do namorado de nao sei quem...e eu me viro e te olho nos olhos.
P, VAI PRA PUTA QUE TE PARIU!
E continuo o meu caminho.
Você não se satisfaz e me persegue mais ainda.
O pastor da tua igreja me puxa para a reunião onde todos apontam e condenam.
Jogo um copo de água de raiva na platéia mas me arrependo e peço desculpas, não foi a intenção. O pastor me perdoa e diz que isso é uma atitude muito nobre e que sou uma pessoa boa e me deixa ir embora.
Continuo o meu caminho...
Você corre atrás de mim e agora pega na minha mão, segura nela e pede para conversar.
Você finalmente quer conversar comigo e diz que confia em mim, que tenho muita intuição.
Eu paro e concordo em te deixar tentar conversar comigo, quem sabe agora realmente conversamos.
Você diz, chorando, que quer resolver isso entre a gente, que não aguenta mais
que gosta muito de mim
e eu começo a falar
P, o que eu quero que você entenda, por favor, é que o que aconteceu com você e o F foi algo único em minha vida. Não tenho a intenção de ficar te machucando, não tenho nada contra você.
Eu errei, errei muito, te machuquei, me machuquei também, muito...
...

Finalmente me perdoei.

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