Me sinto muito pequena. small, piccola, petit.
Segunda feira não bem-vinda. Estou de mal existencial com essa semana.
5 da madrugada, segundo dia em seguida que acordo em um estado total de inquietude, com dez demônios ocultos respirando sobre mim. Vejo coisas horríveis e sinto pressão de fazer com que essas imagens se concretizem. As vezes cedo à imaginação e fantasio como poderia fazer para cumprir as sugestões e sinto alívio, eles me deixam em paz, contentes. Se não cedo, fico me retorcendo pra lá e pra cá na cama, sem reconhecer meu quarto, minha vida, com azia e medo. Mil questionamentos e cobranças. "Se você não tem um plano e se esquiva de se comprometer com um, é como se você não existisse de verdade, já é um suicídio. Fugindo da vida...até quando você acha que sai impune disso? Até quando você acha que as pessoas vão permitir isso?"
A essa altura, quando não tenho respostas e sou forçada a concordar com essas vozes, vai o R. salvador da pátria e derreto no alívio que ele traz. Outra fuga. Mas eles dizem, tudo bem, até a próxima...
Vejo com pânico que não consigo "baixar", por os pés no chão, caminhar direito. Sempre tem vôos e falta de gravidade. Flutuo, crio sonhos, durmo, fujo. As únicas coisas que fazem sentido para mim são coisas que não se encaixam, aparentemente, e não fazem sentido para o mundo. Tem algo errado comigo, sempre penso, qual é a dificuldade de seguir a vida como todo mundo? Será muito orgulho, me achar melhor do que o mundo, me achar separada e não me misturo à "gentalha"?
Medo terrível de que venha um vento mais forte e me leve embora.
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