Depression is the flaw in love. To be creatures who love, we must be creatures who can despair at what we lose, and depression is the mechanism of that despair. When it comes, it degrades one's self and ultimately eclipses the capcacity to give or receive affection. It is the aloneness with us made manifest, and it destroys not only connection to others but also the ability to be peacefully alone with oneself. Love, though it is no prophylactic against depression, is what cushions the mind and protects it from itself. Medications and psychotherapy can renew that protection, making it easier to love and be loved, and that is why they work. In good spirits, some love themselves and some love others and some love work and some love God: any of these passions can furnish that vital sense of purpose that is the opposite of depression.
- Andrew Solomon
Vamos atualizar os dados. Percebi hoje que não me lembro com clareza da última vez que vivi um episódio de pânico. Faz, no mínimo, semanas.
O sono regularizou-se, apesar de exigir muitas horas, ainda. Porém acordar não é mais um drama e dormir tampouco. O medo desistiu de insistir.
Apetite...esse aí ainda sofre em oscilações que buscam o equilíbrio, mas o simples fato de isso me incomodar já é bastante. Me incomoda quando o apetite some e vejo a barriga se esvaziar ao longo do dia e me incomoda quando tenho ataques de comer comer comer e exagero. O exagero me incomoda em qualquer direção.
Uso/Abuso de Rivotril - diminuição significativa, sem desespero diante da perspectiva de não poder usar. Frequência quase mínima diante do que já foi, mas continua na bolsa e as vezes na mão, como um amuleto.
Visão de futuro - algo começa a tomar forma, embora vagamente. Vejo algo no horizonte mas não sei dizer o que é. A sua presença acalma e me fortalece em ondas que cada vez se tornam maioria frente as ondas de desesperança e desânimo.
Auto-imagem e auto-estima - melhorando e crescendo com novas empreitadas e tentativas. Tateo na minha nova forma e encontro bons resultados.
Resultado de medicação? Sem dúvida, também. But fist of all, Love.
If depression is the flaw in love, love betrays depression.
Simplesmente não combinam, não se dão. Amor precisa de esperança, de alegria e de doação. Depressão requer auto-envolvimento constante e cultiva pessimismo.
Tive que fazer a escolha nos últimos meses, qual dos dois demônios iria servir? Felizmente, traí a Depressão em favor do Amor. Tem coisas que só fazemos por outras pessoas, ou pelo menos, outras pessoas nos ajudam a ver que há pouca ou nenhuma distinção entre cuidar de quem se ama e cuidar de si. É só pensar: como seria para ele me ver mal, me ver pra baixo, ou levar essa pessoa para baixo? Não aguentaria! Como seria se os papéis se invertessem e o visse em crises de desesperança e vontades de auto-mutiliação e sabotagem? Trágico, no mínimo. So yeah, love heals and helps you grow up, como mães que buscam as forças que precisam pelos seus filhos pois sabem que estes dependem diretamente de seu auto-amor.
Claro que não foi uma simples escolha e troca de fluxos de energia: aperta-se um botão e o que entrava agora saí e o que doía agora flui, etc... Foi gradual, foi confiança, foi muito diálogo eu comigo mesma. Também foi abrir o jogo, dizer, olha, isso existe, você me aceita mesmo assim? Você me ama e me ajuda se eu me ajudar e mesmo nos momentos que me faltaram energias? Você está comigo?
Minhas dores anteriores em histórias de tentativas de amor me ensinaram isso sem dúvida - amor não pode ser dependência. Pra ser forte os dois têm que estar fortes e assumir a responsabilidade por si, mas também têm que assumir o compromisso de zelar um pelo outro de forma consistente. Equilíbrio delicado. Esse equilíbrio precário que alcancei no passado foi rompido de formas dolorosíssimas e isso me deu o aprendizado para adquirir um patamar iniciante de maturidade, acredito. Ainda bem que segui em frente e pude acreditar que haveria outras chances. Ainda bem que no meio de tanta pressão para me fechar sobre mim, me abri ao que poderia ser vida.
Mon cher, te amo demais. Grazie e bjo bjo!
- Andrew Solomon
Vamos atualizar os dados. Percebi hoje que não me lembro com clareza da última vez que vivi um episódio de pânico. Faz, no mínimo, semanas.
O sono regularizou-se, apesar de exigir muitas horas, ainda. Porém acordar não é mais um drama e dormir tampouco. O medo desistiu de insistir.
Apetite...esse aí ainda sofre em oscilações que buscam o equilíbrio, mas o simples fato de isso me incomodar já é bastante. Me incomoda quando o apetite some e vejo a barriga se esvaziar ao longo do dia e me incomoda quando tenho ataques de comer comer comer e exagero. O exagero me incomoda em qualquer direção.
Uso/Abuso de Rivotril - diminuição significativa, sem desespero diante da perspectiva de não poder usar. Frequência quase mínima diante do que já foi, mas continua na bolsa e as vezes na mão, como um amuleto.
Visão de futuro - algo começa a tomar forma, embora vagamente. Vejo algo no horizonte mas não sei dizer o que é. A sua presença acalma e me fortalece em ondas que cada vez se tornam maioria frente as ondas de desesperança e desânimo.
Auto-imagem e auto-estima - melhorando e crescendo com novas empreitadas e tentativas. Tateo na minha nova forma e encontro bons resultados.
Resultado de medicação? Sem dúvida, também. But fist of all, Love.
If depression is the flaw in love, love betrays depression.
Simplesmente não combinam, não se dão. Amor precisa de esperança, de alegria e de doação. Depressão requer auto-envolvimento constante e cultiva pessimismo.
Tive que fazer a escolha nos últimos meses, qual dos dois demônios iria servir? Felizmente, traí a Depressão em favor do Amor. Tem coisas que só fazemos por outras pessoas, ou pelo menos, outras pessoas nos ajudam a ver que há pouca ou nenhuma distinção entre cuidar de quem se ama e cuidar de si. É só pensar: como seria para ele me ver mal, me ver pra baixo, ou levar essa pessoa para baixo? Não aguentaria! Como seria se os papéis se invertessem e o visse em crises de desesperança e vontades de auto-mutiliação e sabotagem? Trágico, no mínimo. So yeah, love heals and helps you grow up, como mães que buscam as forças que precisam pelos seus filhos pois sabem que estes dependem diretamente de seu auto-amor.
Claro que não foi uma simples escolha e troca de fluxos de energia: aperta-se um botão e o que entrava agora saí e o que doía agora flui, etc... Foi gradual, foi confiança, foi muito diálogo eu comigo mesma. Também foi abrir o jogo, dizer, olha, isso existe, você me aceita mesmo assim? Você me ama e me ajuda se eu me ajudar e mesmo nos momentos que me faltaram energias? Você está comigo?
Minhas dores anteriores em histórias de tentativas de amor me ensinaram isso sem dúvida - amor não pode ser dependência. Pra ser forte os dois têm que estar fortes e assumir a responsabilidade por si, mas também têm que assumir o compromisso de zelar um pelo outro de forma consistente. Equilíbrio delicado. Esse equilíbrio precário que alcancei no passado foi rompido de formas dolorosíssimas e isso me deu o aprendizado para adquirir um patamar iniciante de maturidade, acredito. Ainda bem que segui em frente e pude acreditar que haveria outras chances. Ainda bem que no meio de tanta pressão para me fechar sobre mim, me abri ao que poderia ser vida.
Mon cher, te amo demais. Grazie e bjo bjo!
=D Grazie por vc, linda!
ResponderExcluirAmo, amo, amo!