terça-feira, 12 de abril de 2011

De atestado


Quando a médica me deu dois dias de licença do trabalho, dois dias de atestado, isto é, eu achei tão pouco! Agora estamos no final do dia #2 e parece ter passado uma década aqui neste apartamento, entre estados febris e torpor na cama. Posso dizer que queria até estar no trabalho agora em vez de estar me sentindo assim...mas não posso dizer que gostaria de ter ido hoje.

Dois dias fora da órbita traçada por mim e pela escola nestes últimos meses foi algo esclarecedor. Tive o tempo e oportunidade de entrar em contato com muitas coisas que SEMPRE EXISTEM só que com a falta de tempo e de simples convivência, não estavam vindo à tona. Deu tempo pro silêncio e para escutar o que viria depois disso. Tive um vislumbre da minha vida para além do uniforme vermelho e a rotina de 2a-6a fim de semana que passa correndo, mais uma 2a-6a e assim por diante.

Pude ver, com ajuda, que aquilo que clama por minha atenção não é de ser ignorado. Aliás, se eu atender ao clamor, que alívio seria, que bom início de caminho eu consigo ver diante de mim!

É isso por agora. De orelha em pé.
shhh!

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